terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Correr ou caminhar: qual a melhor opção para perder peso?



Conheça os benefícios de cada uma das modalidades e aprenda a tirar proveito daquela que mais combina com você

Quem caminha geralmente tem a impressão de que as pessoas que correm obtêm mais benefícios da prática do exercício. É bastante comum o praticante de caminhada ter o sonho de, em algum tempo, sair correndo por aí. A boa notícia é que ambas as práticas proporcionam saúde e bem-estar, cada qual respeitando os limites do praticante. “Determinar o que trará mais resultados, inclusive na perda de peso, é uma tarefa que envolve diversos fatores e análises, conforme as necessidades individuais de cada um”.
A opção por correr ou caminhar depende principalmente das condições do “atleta” iniciante ou que está retomando um programa de atividade física. Questões como nível atual de condicionamento físico e preferências pessoais devem ser levados em conta.”O que determina a queima de mais ou menos gordura em qualquer atividade física é a intensidade do exercício. Essa queima também varia de acordo com fatores como idade, sexo, composição corporal, estatura e nível de condicionamento físico”.

Quando faz uma caminhada, a pessoa trabalha em intensidade mais baixa, e com isso a predominância maior é do trabalho aeróbio (em que o organismo utiliza o oxigênio em seu metabolismo). “Uma caminhada de uma hora queima em média 480 calorias, das quais 70% são de gordura. Uma corrida queima o dobro de calorias, das quais apenas 30% ou 40% são de gordura”, . Isso se explica porque quando se começa a correr, a intensidade do exercício aumenta e, em contraponto, diminui a contribuição da gordura como fonte de energia. Em uma hora correndo, o gasto energético é maior, predominantemente pela queima de carboidratos. Daí a importância do consumo dessa categoria de alimentos (pães, massas, cereais, frutas) periodicamente.


Não há consenso sobre o que é melhor para emagrecer, a corrida ou a caminhada. A única certeza é que o maior ou menor nível de condicionamento, aliado ao aumento do esforço, traz a tendência ao resultado mais positivo. “O estímulo é o principal segredo. Vale a pena cada um procurar realizar a atividade da forma que mais o motive. O ideal é escolher um terreno plano, se possível com ar puro, e trabalhar num ritmo constante, com intervalos e progressivos”.

Esteira também vale, inclusive pela facilidade de regulagem de aclive, velocidade e monitoramento da frequência cardíaca. “A opção pelo aparelho depende mesmo da preferência. Há quem tenha a sensação de ganhar tempo e se distrair, lendo ou assistindo televisão, até em casa, mas o ideal é que haja concentração no exercício e na respiração, da mesma forma que andando nas ruas ou num parque”.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Exercício aeróbico ajuda a diminuir intensidade da enxaqueca


Os resultados mostram que o exercício aeróbio atua de forma benéfica para atenuar a frequência, intensidade e duração das dores de cabeça.

Dores intensas em alguma parte da cabeça por várias horas, sensibilidade à luz ou a sons, tonturas, irritação, alteração do apetite e, em crises mais graves, náuseas e vômitos. Esses são os sintomas mais comuns da enxaqueca, doença que atinge grande parte da população. Segundo estatísticas, o “tormento” acomete 80% das pessoas que sofrem com dores crônicas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a enxaqueca e as diversas cefaleias existentes atormentam 93% da população mundial, afetando mais as mulheres, na proporção de duas a três para cada homem. E o mais grave é que, na maioria dos casos, a enxaqueca costuma ser tratada como uma simples dor de cabeça. Contudo, a enxaqueca é mais complexa e requer tratamento médico específico. De acordo com especialistas, um dos melhores remédios naturais contra a doença é a prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos.

Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Psicologia Médica na Alemanha encontrou, em 2010, resultados que comprovam a tese de que a atividade aeróbica é eficaz no combate ao incômodo. Oito pacientes com episódios recorrentes de enxaqueca foram submetidos a três sessões de exercícios semanais com 50 minutos de duração cada, por 10 semanas. As sessões consistiam em um aquecimento de 10 minutos, 30 minutos de corrida leve e 10 minutos de diminuição gradativa da intensidade. Nas primeiras cinco semanas, os pacientes fizeram um programa de adaptação, alternando corrida e caminhada, até que estivessem aptos a trotar durante 30 minutos ininterruptos. Enquanto isso, outro grupo de oito pacientes com histórico similar de episódios de enxaqueca não se exercitou, sendo denominado como grupo controle.

Os pesquisadores observaram que, enquanto o grupo controle continuou sofrendo uma média de quatro enxaquecas por mês, o grupo que se exercitou diminuiu as ocorrências pela metade, ou seja, dois episódios a cada mês. Além disso, a intensidade e a duração dos episódios de enxaqueca também sofreram diminuição significativa.

Os resultados mostram que o exercício aeróbio atua de forma benéfica para atenuar a frequência, intensidade e duração das dores de cabeça. Tanto neurologistas, quanto outros profissionais que estudam os efeitos da atividade física na saúde aconselham que se evite a automedicação, já que a recorrência das dores faz com que os remédios viciem e podem causar a dor crônica, muito mais difícil de ser tratada. A atividade aeróbica neste é bem mais segura e tem resultados comprovados. Se tiver que viciar em algo, que seja na corrida.

Quem sou eu

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Guararema, São Paulo, United States
*Pós-Graduação: Treinamento Desportivo – UniFmu São Paulo /2003 Monografia (Esteróides Anabolizantes: Fisiologia e Fisiopatia) *Faculdade de Educação Física – Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). *Presidente da World Toeikan karate e Muay Thai Organization do Brasil *Faixa Preta 5 Dan