quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Metabolismo lipídico durante o exercício



Mobilização dos ácidos graxos livres no tecido adiposo

O exercício prolongado de baixa para moderada intensidade possui como importante fonte de energia a oxidação dos ácidos graxos livres derivados do tecido adiposo (26). Observa-se que nos momentos iniciais do exercício a taxa de captação e oxidação de ácidos graxos livres (AGL) é aumentada pelos músculos ativos, gerando uma queda transitória na sua concentração plasmática. No entanto, ocorre um aumento da concentração dos hormônios lipolíticos, adrenalina, noradrenalina, glucagon, hormônio do crescimento, bem como uma redução nos níveis de insulina, o que promove uma maior liberação dos AGL pelo tecido adiposo (26).

À medida que o exercício progride, a taxa de mobilização de AGL aumenta e pode exceder sua utilização, resultando em aumento da concentração plasmática (27). Porém, esta taxa de mobilização é dependente da lipólise, da capacidade de transporte dos AGL e de sua taxa de reesterificação.

A capacidade de transporte de AGL do tecido adiposo é influenciada pela concentração de albumina plasmática, sendo que durante o exercício a concentração de AGL aumenta e a concentração de albumina plasmática permanece praticamente constante. Devido a esta diferença, algumas moléculas de AGL são encontradas não ligadas à albumina, o que contribui para reesterificação desses ácidos graxos para o tecido adiposo. A velocidade de entrada de AGL e glicerol na circulação também é influenciada pelo fluxo sanguíneo no tecido adiposo. Desta forma, como os exercícios prolongados com intensidade de 50% do VO2máx aumentam o fluxo sanguíneo do tecido adiposo, pode ocorrer maior captação dos AGL como fonte energética (28).

Oxidação dos triacilglicerois intramusculares durante o exercício

Durante o exercício prolongado, a reserva de triacilglicerol intramuscular pode ser uma fonte de energia importante (26), já que, segundo Maughan et al (28), a atividade da lipase lipoprotéica, que é responsável pela entrada das moléculas de AGL na célula muscular, não é suficiente par suprir a demanda de AGL do músculo durante o exercício. A utilização desta reserva como fonte de energia é importante, podendo supor que à medida que estas reservas são depletadas, haverá necessidade de ressíntese, o que justifica a não observação de diferença entre suas concentrações dentro do músculo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Gluteos como malhar corretamente!


O sonho de toda mulher que procura a musculação é ter o glúteo definido perfeitamente. A paixão nacional é o objetivo de todas, e muita vez alcançá-lo não é uma tarefa fácil. Hoje mostraremos algumas dicas de como chegar a uma boa definição dos glúteos, como também algumas dicas de como realizar o treinamento.

A maioria das dúvidas relacionadas ao glúteo envolve a hipertrofia. Alguns absurdos são ditos, e reproduzidos sem nenhum embasamento teórico. Coisas que são ditas de forma popular e errônea, e que muitas vezes atrapalham o desenvolvimento muscular, através de treinos que são feitos sem orientação profissional. Para acontecer a hipertrofia do glúteo é necessário realmente um trabalho pesado de musculação, porém, uma aluna nova não pode ir direto para exercícios de agachamento ou de leg press. Todos devem começar com exercícios aeróbicos, para evitar a flacidez, depois fazer uma ginástica localizada com uso de caneleiras. Em seguida deve se iniciar nos aparelhos de musculação para poder se adaptar as cargas, mas deve se tomar muito cuidado com a postura, pois pegar muito peso na postura errada pode gerar lesões e dores, e esse não é o objetivo da musculação. Só depois de um tempo a aluna estará apta a fazer agachamentos seguros, e levantar cargas significativas no leg press. Esses dois exercícios são os mais comuns para trabalhar todo o membro inferior, não só os glúteos, como também a coxa, a lombar, e a panturrilha. Então é bom tomar cuidado para não hipertrofiar demais a coxa e o glúteo acabar não crescendo, principalmente quem já tem as coxas grossas.

Uma das perguntas mais freqüentes é se malhar glúteo todos os dias o processo de hipertrofia acontecerá mais rápido. A resposta é não! Em nenhum tipo de grupo muscular é aconselhado à mesma rotina de treino todos os dias, a menos que seu objetivo seja fortalecimento, e não hipertrofia. Uma solução é realizar o treino com exercícios diferenciados, pois um irá completar o outro. Repetir a mesma serie todos os dias só irá trazer o desgaste do aluno.

Então para chegar ao objetivo de ter um glúteo bonito, torneado e durinho é preciso muito suor, carregar muito peso, e malhar corretamente. Na dúvida, sempre procure um profissional capacitado para te dar as orientações corretas para realizar um treino especifico e individual, que é a melhor forma de se chegar mais rápido ao que se quer. Glúteo flácido e caído nunca mais!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Os piores mitos sobre o treinamento do abdômen




De todos os mitos sobre musculação que existem, os mitos relacionados ao treinamento do abdômen são os mais persistentes e difundidos pelas academias. Mitos como “você deve treinar abdômem todos os dias para conseguir resultados” ou “o abdômen só cresce com bastante repetições”, simplesmente não querem morrer. Veja os principais mitos sobre este músculo e evite o uso de técnicas que não trarão nenhum resultado.


Mito 1: Não tem problema treinar o abdômen todos os dias.
Por algum motivo as pessoas pensam que o abdômen é um músculo especial e é diferente do restante dos músculos. O tecido muscular do abdômen é o mesmo do restante do seu corpo. Todos os músculos precisam de descanso adequado entre os treinos para permitir a recuperação muscular. Treinar o abdômen todos os dias não é significado de maiores ganhos, o máximo que você conseguirá com isto é aumento de resistência e nunca a hipertrofia muscular. Ninguém vai para a academia(tirando os malucos) todos os dias treinar pernas, com o abdômen não seria diferente. A hipertrofia ocorre no descanso e não no treino.

Mito 2: O abdômen deve ser treinado apenas com bastante repetições em todos os exercícios.
Mais uma vez, os músculos do abdômen não são diferentes do resto do corpo. Os músculos da região do abdômen são compostos por fibras de contração lenta, que respondem melhor a pouca carga e mais repetições e fibras de contração rápida, que respondem melhor a mais carga e menos repetições. Contudo, o abdômen realmente tem uma porção maior de fibras de contração lenta do que as de contração rápida, mas isto não significa que você precise abandonar os exercícios com poucas repetições. Para maximizar os resultados, o abdômen deve ser treinado usando exercícios com baixas repetições e outros com altas repetições. Obviamente, exercícios com pouca repetições deverão ser usados com o máximo de carga.

Mito 3: Você precisa treinar pesado para definir o abdômen
O treino com certeza é importante para o abdômen crescer e aparecer mais, mas as únicas coisas que farão com que o abdômen apareça é a dieta e os aeróbicos. Nenhum exercício para abdômen no mundo fará com que a camada de gordura que cobre os gomos do abdõmen desapareça. E também não é possível queimar somente a gordura localizada na barriga e o pior, pensar que é possível fazer isso apenas com exercícios para o abdômen. Como já foi dito anteriormente, a chave para definição é a dieta e aeróbicos e ponto final.

Quem sou eu

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Guararema, São Paulo, United States
*Pós-Graduação: Treinamento Desportivo – UniFmu São Paulo /2003 Monografia (Esteróides Anabolizantes: Fisiologia e Fisiopatia) *Faculdade de Educação Física – Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). *Presidente da World Toeikan karate e Muay Thai Organization do Brasil *Faixa Preta 5 Dan